sexta-feira, 28 de abril de 2017

Juventude Franciscana em Missão

A partir de um convite, um chamado de Deus nos foi apresentado. Nos dias 13 a 16 de Abril, em uma das datas mais importantes da Igreja Católica, a ressurreição Daquele que nos deu sua vida para que um dia tivéssemos a salvação e a vida eterna, dez jovens da fraternidade JUFRA de Anápolis e dois jovens frades da Província do Santíssimo Nome de Jesus no Brasil,se dividiram em dois grupos e foram para as cidades de Araguacema e Lajeado, estado de Tocantins, em missão. Partiram rumo a algo desconhecido, uma nova e diferente realidade, mas se colocaram dispostos a acolher e serem acolhidos por pessoas que já os aguardavam ansiosas... e assim foi feito.
Ao termino desses dias, as malas foram feitas e na bagagem trouxeram muitas experiências, sentimento de doação, amor pelo próximo mas, sobretudo gratidão. Gratidão por cada momento, cada pessoa e cada historia que lá escutaram e puderam viver e partilhar. Gratidão pela oportunidade, por Deus ter escolhido cada um para seu filho, seguidor e missionário.
“Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura”, Jesus disse, e Nosso Pai Seráfico acrescenta: “se preciso use palavras”.
E hoje, para concluir minha breve partilha, aproprio-me das palavras de Paulo VI quando disse que a missão da “Justiça e Paz” eram “manter abertos os olhos da igreja, o coração sensível e as mãos prontas para a obra da caridade que está chamada a realizar com o mundo”.
Fraternalmente,


Ana Maria Lemos

Secretária DHJUPIC


Lajeado TO

Araguacema TO

terça-feira, 6 de setembro de 2016

É festa no Regional Centro!

No último final de semana, dias 02, 03 e 04 de setembro, o regional centro celebrou a oficialização de mais uma fraternidade.
            Na sexta à noite deu-se início ao Retiro Inicial da Formação Base da JUFRA, com a presença da Ministra da fraternidade OFS local, Nasiva,  e  do assistente espiritual Frei Ronildo Arruda, OFM, que deram as boas vindas ao nove jovens. No sábado, o Retiro foi conduzido pelos jufristas, da Fraternidade Frei Leão de Assis, Ana Maria, Deborah Patricia e John Carvalho e o assistente espiritual Frei Edgar Vieira Manso, OFM, que proporcionaram momentos de reflexão e formações à cerca da espiritualidade franciscana. Durante a noite, os jovens tiveram um momento de convívio fraterno com os frades do noviciado de Catalão/GO e OFS local. A manhã do domingo foi permeada de momentos significativos onde os jovens relembraram o caminho que os levou a abraçar o ideal de vida franciscano e foi realizada a eleição do secretariado fraterno local.
Às 19hrs30min, durante a Celebração Eucarística presidida pelo Ministro Provincial, Frei Marco Aurélio da Cruz, OFM, na Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus, a fraternidade que homenageou sua paroquia, adotando o mesmo nome, foi oficializada e os nove jovens realizaram o Compromisso de Jufrista. Após a celebração, os jovens ofereceram um jantar que contou com a presença de suas respectivas famílias e toda a família franciscana.

         Mais uma vez agradecemos à Província do Santíssimo Nome de Jesus no Brasil por toda dedicação à Juventude Franciscana, à Ordem Franciscana Secular, especialmente ao Conselho Regional, que tem nos apoiado nesta caminhada e à JUFRA do Brasil pela confiança.  Aos nossos novos irmãos, fica o nosso agradecimento pelo Sim que foi dado e nossa suplicas a Deus, que lhes conceda perseverança no caminho. 
          Sejam bem-vindos à Juventude Franciscana!





sexta-feira, 2 de setembro de 2016

!Uma opção de vida? Juventude Franciscana!

 “A Regra e a Vida dos franciscanos seculares é está: observar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo o exemplo de São Francisco de Assis, que fez do Cristo o inspirador e o centro da sua vida com Deus e com os homens”. (ROFS 4)

O ideal de vida franciscano é seguir Jesus Cristo ao modo de Francisco de Assis. O movimento franciscano não é baseado em uma doutrina abstrata, mas na vida concreta de um homem que não estudou filosofia ou teologia, jamais reclamou por ser iletrado e ainda assim, baseado numa experiência profunda com Deus deixou um ESTILO DE VIVER que fascina homens e mulheres há mais de 800 anos.
            O nosso ideal de vida não é copiar fielmente cada detalhe da vida de Francisco. Não se trata de beijar leprosos, evangelizar sultões ou andar descalço, mas "decolocar" em nós os olhos, ouvidos, pés, mãos e a força de Francisco a fim de resgatar dia após dia a sua visão de vida e aplicá-la às circunstâncias da nossa realidade pessoal, religiosa, social e política.
            A Jufra, de modo particular, é destinada à jovens que buscam esse ideal de vida e desejam vivê-lo na sua realidade de juventude.  Nessa opção de vida, o jufrista procura ser modelo para o mundo, ser um verdadeiro servo do Senhor e buscar, em fraternidade, viver e se comprometer com o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
            Na região Centro a JUFRA passa por um momento de reconstrução. Após anos sem fraternidades no local, hoje temos as fraternidades Frei Leão de Assis (Anápolis GO), Nossa Senhora Mãe de Deus (Catalão GO) e as fraternidades iniciantes de Nova Fátima (GO) e Brasília (DF).
            Aos poucos é possível ver a força da Juventude Franciscana em nossa região e às portas da oficialização de mais uma fraternidade, entendemos que este é o melhor momento para a reativação deste blog, onde poderemos mostrar um pouco da nossa “identidade”. Sabemos que tal feito deve-se ao apoio e confiança dos frades menores, da Ordem Franciscana Secular e nossos irmãos da JUFRA do Brasil, não ousaremos citar nomes aqui, mas deixamos nossa gratidão a cada um que nos acompanha nessa caminhada. Que Francisco e Clara intercedam por suas vocações e nos iluminem na construção deste caminho que só esta começando.

            Fraternalmente,
           

Deborah Patrícia de Oliveira, JUFRA
Representante da JUFRA do Brasil para a Região Centro


quarta-feira, 11 de abril de 2012

VIGÍLIA EM FAVOR DA VIDA

Confira o testemunho da nossa irmã Carolina Barbosa Campos que participou da VÍGILIA EM FAVOR DA VIDA (diante do Supremo Tribunal Federal - STF, em Brasília):  

"Fiquei sabendo da vigília na Sexta-feira da Paixão. Inicialmente, não dei muita importância,  pois em plena terça feira é complicado participar de qualquer coisa por causa da faculdade e do trabalho. Mas quando vi que seria à noite, comecei a considerar a possibilidade de ir. Vi os convites nas redes sociais também e isso reforçou meu desejo. Sempre gostei de apoiar esse movimento em favor da vida e da honestidade.
Essa questão do aborto já foi por diversas vezes explorada nas homilias do "Pe. Pedrinho" do Lago Azul - GO (que tem enfrentado uma árdua luta pela vida). Nas formações franciscanas sempre vimos o quanto São Francisco valorizava cada manifestação de vida e o quanto respeitava todos os seres da natureza, chamando a todos de irmãos. A causa era nobre e eu senti que deveria ir, pois quanto mais pessoas, mais chamaríamos a atenção das autoridades.
Fui com um pequeno grupo da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Céu Azul - GO). A vigília começou por volta das 18h, mas nós só conseguimos chegar as 21h. Assim que chegamos a sensação foi de frustração, por vermos pouquíssimas pessoas no local. Mas não desistimos e ficamos.
Foram vários depoimentos, o som era precário, mas conseguimos entender a mensagem transmitida. A Elba Ramalho ficou pouco tempo, pois tinha um show na Paraíba no dia seguinte e saiu direto pro aeroporto. Mesmo assim não deixou de nos emocionar com suas canções e seu depoimento de vida: sua filha adotiva foi desenganada mas acabou se tornando uma linda criança, forte e saudável, hoje, com 9 anos.
Entre terços e orações, eu refletia muito sobre o assunto, e sempre questionando, porque aquelas pessoas tinham o poder de decidir sobre a vida de tantas crianças inocentes. Todos nós quando nascemos temos uma missão dada por Deus. Seja qual for o tempo que permaneçamos na terra. E como tirar a vida de uma criança que nem ao menos teve a chance de mostrar ao mundo a que veio?
Hoje ao acompanhar a votação e vendo nossa causa sendo derrotada voto a voto, me entristeceu muito o coração. Senti vontade de chorar ao ver que para aqueles Ministros, tudo não passa de uma questão cientifica. Falando que a vida extra-uterina é inviável e por isso é melhor interromper a gravidez.
Enfim... Foi incrível poder fazer parte desse momento de fé, esperança e comoção. Onde várias religiões se uniram em uma só e clamaram a Deus pela vida das nossas crianças que estão lutando pelo direito de nascer."
Carolina Barbosa Campos
Vice-Secretária Fraterna Regional
JUFRA REGIÃO CENTRO

GRUPO FAZ VIGÍLIA NO STF CONTRA ABORTO DE ANENCÉFALOS

Cerca de 50 pessoas, segundo a Polícia Militar, se reuniram em frente ao Supremo Tribunal Federal na noite desta terça-feira (10) para protestar contra ação que pede a legalidade do aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro). A manifestação contou com a participação da cantora Elba Ramalho, que deu depoimento e cantou em apoio ao movimento.
O objetivo é sensibilizar os ministros da Corte, que iniciam na manhã desta quarta julgamento de uma ação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) que pede a legalidade da interrupção da gravidez quando o feto se desenvolve sem cérebro, o que impede sua sobrevivência após o nascimento.
O grupo, composto em sua maioria por vários segmentos cristãos, pretende permanecer em vigília em frente à sede do STF, na praça dos Três Poderes, por toda a madrugada e até o final do julgamento. Eles argumentam que o aborto de anencéfalos é o mesmo que eliminar uma pessoa portadora de deficiência.
De acordo com o Código Penal brasileiro, o aborto é crime, menos em casos de estupro ou quando não houver outra forma de salvar a vida da mãe. O objetivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde é que o Supremo permita uma interpretação da lei que possa incluir nessas exceções as situações de gravidez de feto anencéfalo.
Manifestantes contra a interrupção da gestação de anencéfalos acendem velas em vigília em frente ao STF na noite desta terça-feira (10) (Foto: Raquel Morais/G1)Manifestantes contra a interrupção da gestação de anencéfalos acendem velas em vigília em frente ao STF na noite desta terça-feira (10) (Foto: Raquel Morais/G1)

O coordenador do Movimento Legislação e Vida da Diocese de Taubaté e membro da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Hermes Rodrigues Nery afirmou que a vigília também acontece em paróquias do país. "O Congresso não foi omisso em relação ao tema. Já votaram em consonância com o povo, contra o aborto. Começa por anencefalia, depois má-formação e então chega ao aborto aos nove meses."
*Carolina Barbosa Campos, moradora de Valparaíso, em Goiás, disse que soube da vigília por meio de amigos da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e por redes sociais. "É triste ver que as pessoas querem legalizar uma forma de tirar uma vida. Se Deus deu o dom à mulher, é porque essa vida tem que existir. Tem um propósito para ela, seja anencéfala ou não."
Mauro de Assis, de 62 anos, é membro do Vida - Instituto Espírita Bezerra de Menezes, localizado no Distrito Federal, disse ser contrário à aprovação do projeto. "Muitos falam no direito da mulher escolher, mas e o do bebê se defender? Esses ministros tiveram o direito de nascer. Será que vão defender a morte agora?"
Para a CNTS, a interrupção da gravidez nesses casos sequer pode ser chamada de aborto. A denominação correta, do ponto de vista dos profissionais de saúde, é "antecipação terapêutica" do parto, considerando que não há possibilidade de vida após o nascimento.
Em parecer enviado ao STF, em 2009, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também pede que o STF autorize a "antecipação terapêutica" de parto nos casos de fetos anencéfalos. Para a PGR, impedir a mulher de decidir sobre a interrupção da gravidez nesses casos fere o direito à liberdade, à privacidade e à autonomia reprodutiva, o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito à saúde.
"A antecipação terapêutica do parto na anencefalia constitui exercício de direito fundamental da gestante. A escolha sobre o que fazer, nesta difícil situação, tem de competir à gestante, que deve julgar de acordo com os seus valores e a sua consciência, e não ao Estado. A este, cabe apenas garantir os meios materiais necessários para que a vontade livre da mulher possa ser cumprida, num ou noutro sentido", defendeu a então procuradora-geral da República, Deborah Duprat.

*Carolina Barbosa Campos é Vice-Secretária Regional da JUFRA REGIÃO CENTRO, professa na Ordem Franciscana Secular (Fraternidade Nossa Senhora de Fátima - Céu Azul / GO)  

*FONTE: http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/04/grupo-faz-vigilia-no-stf-contra-aborto-de-anencefalos.html